segunda-feira, 25 de novembro de 2013

GENGIVITES

 Olá a todos! Hoje trago uma novidade no blog que espero que gostem e que possa ser continuada. Gosto muito de escrever os posts e informá-los da forma mais fácil e completa possível. Para isto procuro constantemente me aprimorar, buscando novas informações e estudando no dia-a-dia. Com o objetivo de enriquecer ainda mais o blog, além do volume de questionamentos sobre gengivites, convidei a dentista Karine Martins Coelho para trazer esta informações para vocês. Qualquer duvida que tiverem comentem que ela estará respondendo a vocês. Quem tiver outras sugestões ou quiser outro assunto específico em odontologia, deixa nos comentários também...



As informações estão estruturadas em tópicos para facilitar a busca pela informação:

Gengivite: Inflamação da gengiva causada por placa bacteriana (uma placa na superfície do dente formada pela mistura de restos de alimento, bactérias e saliva).

Sintomas: gengiva avermelhada, inchada e podendo sangrar durante escovação ou de forma espontânea.

Tratamento:

1º Limpeza e raspagem (remoção de tártaro) profissional 2 vezes ao ano ou com mais frequência em casos mais graves



2º Manutenção pelo paciente com o uso do fio dental e escovação, no mínimo, 3 vezes ao dia


3º Uso de enxaguantes antibacterianos ou outros produtos conforme aconselhado pelo profissional responsável. Um exemplo é o uso de clorexidina que ajuda a reduzir a inflamação, edema e sangramento. Este só deve ser utilizado com a prescrição de seu dentista pois pode causar perda do paladar durante o uso prolongado e causar manchar extrínsecas nos dentes.




Obrigada a todos, qualquer duvida estou a disposição.

Karine M. Coelho.


segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Micose de unha (Onicomicose)



     Com o verão chegando os pezinhos começam a aparecer e com isso aquela preocupação de tê-los belos e formosos! E um dos principais empecilhos para este processo são as micoses de unha, denominadas pelos dermatologistas de onicomicoses. Este tipo de micose é muito frequente na população, sendo seu diagnóstico realizado pelo exame micológico direto e cultura. É causado por fungos filamentos não dermatófitos, leveduras e dermatófitos.
     É muito importante antes de qualquer conduta investigar se existe uma doença de base responsável por este processo como por exemplo o diabetes e a AIDS. Essas doenças devem ser controladas para que o tratamento tenha bons resultados.  Outro fator importante a ser pensado é que o tratamento demanda paciência pois, pode ser bastante longo.  Temos três formas de tratamento sendo elas: tópica, sistêmica e combinada.

Terapia tópica

     Indicada nos casos onde a matriz ungueal não encontra-se afetada, quando existir qualquer contra-indicação de tratamento sistêmico e na profilaxia pós tratamento.



       O medicamento ideal é aquele que apresente boa penetração e altas concentrações na lâmina ungueal. Os medicamentos utilizados nesta terapia são a amorolfina , ciclopirox  e tioconazol .
     A amorolfina é indicada para uso semanal enquanto que ciclopirox está indicado no uso diário. Em ambos os processos deve-se realizar o lixamento da unha semanalmente. A forma de esmalte demonstra ser a mais efetiva. Hoje pode ser encontrada também em farmácias de manipulação.






Terapia Sistêmica

     É considerada uma forma de tratamento mais efetiva que a forma tópica. Indicada nos casos onde a matriz ungueal está envolvida. Os fármacos mais utilizados são  a Griseofulvina, Terbinafina, Itraconazol e Fluconazol. 
     A Griseofulvina é utilizada de 500 mg até 1000 mg até a cura clínica, os comprimidos devem ser ingeridos após alimentação, recidivas são frequentes;
     A Terbinafina é utilizada na dose de 250 mg por dia por 6 a 12 semanas;
     O Itraconazol é utilizado na dose de 200 mg por dia durante 6 a 12 semanas, os comprimidos devem ser ingerido junto com alimentos;
     O Fluconazol é utilizado na dose de 150 mg por semana até a cura clínica.




Terapia Combinada

     Nesta forma de terapia faz-se a associação de um fármaco de uso tópico com outro de uso sistêmico. Apresenta a vantagem de diminuir tempo de tratamento e melhorar a efetividade. Porém os estudos ainda não são conclusivos.


       O uso de antifúngicos apresenta uma variedade de interações com outros medicamentos e com bebidas alcoólicas. 
     O consumo combinado de antifúngicos com bebidas alcoólicas leva ao surgimento do "Efeito Antabuse", que consiste no aparecimento de náuseas, vômitos intensos, cefaleias, confusão mental e estado psicótico.
       Para quem quiser aprender um pouquinho mais, as informações completas podem ser encontradas no "Manual de Conduta da Onicomicose - Diagnóstico e Tratamento: da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Lembrem-se de sempre consultar um médico. Jamais se automediquem.

     Obrigada a todos pela atenção, qualquer dúvida vocês já sabem, estou a disposição. Uma ótima semana a todos e até a próxima!

sábado, 2 de novembro de 2013

INFECÇÕES DO TRATO URINARIO RECORRENTES

      Como eu havia prometido a vocês hoje venho conversar sobre as infecções urinárias recorrentes. Já havia comentado que este é um problema que eu tenho tida a alguns anos e hoje justamente, comecei a apresentar novamente aqueles velhos sintomas. Desse modo posso compartilhar com vocês um pouco dessa história!
     As infecções do trato urinário recorrentes caracterizam-se pela presença de dois ou mais episódios de infecção urinária  em seis meses, ou mais episódios em um ano após a cura da primeira infecção.
    Segundo a sociedade brasileira de infectologia , nefrologia e urologia o tratamento clássico se faz com antibiótico-profilaxia  em diferentes esquemas sendo eles: contínuo, pós coito (após relação sexual) ou auto-tratamento. Existem ainda as chamadas terapias profiláticas alternativas que também abordaremos um pouco a frente.

    1.  Antibiótico-profilaxia CONTÍNUA X Antibiótico-profilaxia PÓS COITO

     Este com toda certeza é o método mais eficaz na prevenção de infecções urinárias recorrentes. Consiste basicamente na administração de baixas doses de antibióticos.
       Na forma contínua utiliza-se antibióticos (em baixas doses) todos os dias ao longo de um determinado tempo. As opções mais comuns são a nitrofurantoína (100 mg/dia) seguida do clotrimoxazol e de quinolonas (norfloxacino 200 - 400 mg/dia, ciprofloxacino 250 mg/dia). A duração da profilaxia deve ser de no mínimo 6 meses e ao final deste período deve-se solicitar um exame chamado urocultura.

       Na forma de pós coito, utiliza-se dose única do antibiótico antes ou após a relação sexual. Os mesmos citados anteriormente na forma contínua. Esta forma de tratamento é tão eficaz quanto na forma contínua, porém pessoas que possuem atividade sexual com frequência diária deve preferir a forma de tratamento contínuo. Não utilize vários comprimidos por dia do antibiótico, lembre-se estamos falando em prevenção e no uso de doses baixas.

2. Terapias profiláticas alternativas

     - Cranberry 




     




     O Cranberry é uma fruta vermelha de sabor azedo cultivada em alguns países da América do Norte. Estudos demostram que esta fruta possui a capacidade de reduzir em torno de 80% a aderência bacteriana no urotélio, devido a presença de uma substância chamada protocianidina tipo A. 

    Já tentei utilizar este tratamento, para mim não demonstrou grande efetividade, continuei tendo com a mesma frequência as infecções. Porém eu utilizava 2 cápsulas 1 vez ao dia após o almoço. Observando as recomendações verifiquei que fala-se em uma utilização de 2 cápsulas três vezes ao dia após as refeições.  Vou procurar me informar mais e posteriormente conversamos um pouco mais...


    - Estrogênio transvaginal

     Esta é uma recomendação direcionada para mulheres  idosas. As infecções urinárias são comuns nessas mulheres devido a alterações hormonais induzidas pela menopausa e que alteram a microbiota vaginal. 

    - Lisado bacteriano de E. coli




     O extrato de E. coli consiste em um extrato purificado de 18 espécies de E coli.  A dose recomendada é de um comprimido por dia por 3 meses.
     Estou atualmente realizando este tratamento. Estou no ultimo mês. Notei realmente uma diminuição na frequência das infecções, porém elas ainda ocorrem. Eu estava tendo 1 infecção a cada 15 dias aproximadamente e utilizando o medicamento até agora tive 2 episódios.

     - Probióticos

     Atualmente fala-se na utilização de lactobacillus na prevenção da infecção urinária recorrente devido a sua predominância na microbiota urogenital de uma mulher sadia. Porém como esta utilização é relativamente recente, ainda não se obteve resultados concretos sobre sua eficácia.


Bom pessoal é isso o que temos atualmente como tratamento. Eu sei por experiência própria como é incomodo, como atrapalha nosso dia a dia estar constantemente com dor. Como falei com vocês já tentei algumas terapias alternativas na tentativa de reduzir a utilização de antibióticos. Acredito que valha a pena tentar. Já realizei também a profilaxia com antibiótico de uso contínuo, o numero de infecções reduziu muito porém ainda aconteciam. Continuo procurando alternativas que possam me ajudar. Se você também está passando por isso não deixe de nos contar sua história.

Obrigada a todas e um ótimo final de semana!